Eu sou a mão

Quando tudo parecer ruim
quando os próximos forem distantes
quando se sentir próxima ao fim
quando sentir que ninguém mais encantes

Quando a escuridão penetrar sua alma
não temas mantenha a calma

Quando os sonhos se tornarem pesadelos
abra seus olhos e estarei a te segurar
firmemente sem te largar
será uma brisa nos teus cabelos

Conte comigo

eu sou a mão
a mão que vai ao inferno
a mão que suporta o pior inverno
a mão que queimará
a mão que nunca cederá
atenderei sua ultima chamada no vazio
serei uma flecha ardente a mil por hora
serei o ar gélido no calor, a leveza da aurora
serei o ar quente que enfrentará teu frio

Não desista

Seja forte ainda tens sonhos profundos de felicidade
e quem tem sonhos tem vida
tem o suspiro da vida para ir em frente

Seja forte
não desista, não se permita à ferida
enfrente

Conte comigo
serei teu melhor amigo

Não se entregue

Os brutos de nossas vidas querem de joelhos nos ver
não cederemos
iremos ascender

Quando toda lagrima for derramada
serei o escudo cristal de todas elas
fortificando qualquer tortura deliberada
a espada onde sucumbirá a maldade será colocada em celas

Não temeis frente ao frio
ele apenas te impõe o desafio

Mas se nada disso bastar para ti
podes na tua agonia ou surto chamar
sua voz irá ecoar
será entoante som que me levará aí

Serei no desfiladeiro quando estiveres sendo suprimida
imprimida a cair sendo pisada em suas mãos pelo mundo
me chame e serei a mão
que te segura destemida
que te alcança no local mais profundo
e te retoma a respiração

Nunca serei ausente
Conte comigo sempre


Dedicado para uma amiga distante minha ... serei sua mão

Christian Thomas Oncken