Eis que me deparo então
com o mais profundo destino em vão
a solidão
é minha atual emoção
Apenas as lagrimas no chão
o coração na mão
Apenas meus heróis envelhecendo
e meus sonhos desvanecendo
O tempo não é aliado
ele não fica parado
ele corrói nossa existência
por maior que seja nossa insistência
Não me espere mais
caminhar não serei mais capaz
me deixe para trás
Tome meu tempo
construa a aliança
tome no peito
minha maior esperança
Futuro
Passado
Presente
Onipresente
Fechado
Escuro
Universo
Multiverso
Controverso
Reverso
Inverso
Perverso
Me tira o sono toda essa imensidão
sem escapatória em direção
ao infinito
menor que meu coração
Mais uma noite de sonhos quebrados
risos desesperados
amores desgastados
senhores do planeta sentados
observando o gado resignado
para sempre ultrapassados
Futuro?
não
só vejo
Escuro
O Escapista
diario de sentimentos
segunda-feira, 19 de junho de 2017
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Ferida profunda
A solidão corrompe meus sentimentos
lembro de todos os momentos
de felicidade
que saudade
A ternura de lábios que suavemente repousam os meus
da pele o calor
o inverno e a dor
remetem a doçura dos beijos teus
De volta a minha torre, observo o tempo passar
e eu passar pelo tempo mordaz
sem ninguém para amar
mesmo que eu fosse capaz
Blocos de gelo tomam belissimas formas
a tristeza em poesia
dia e noite, noite e dia
me transforma
Será que estou fadado a eterna despedida?
Apenas um capitulo de uma história perdida?
Aqueles momentos tão felizes em que a paixão era verdadeira
onde meu sorriso guardava emoção derradeira
será que os perdi eternamente?
eterno em minha mente...
Dói tanto e tão pouco parece doer
toma meu corpo por dentro de todo meu ser
mas o falso sorriso eu mostro para sobreviver
Um verso não escrito é como o que sinto
Um sonho de um breve raio solar de inverno que me tire desse inferno...
lembro de todos os momentos
de felicidade
que saudade
A ternura de lábios que suavemente repousam os meus
da pele o calor
o inverno e a dor
remetem a doçura dos beijos teus
De volta a minha torre, observo o tempo passar
e eu passar pelo tempo mordaz
sem ninguém para amar
mesmo que eu fosse capaz
Blocos de gelo tomam belissimas formas
a tristeza em poesia
dia e noite, noite e dia
me transforma
Será que estou fadado a eterna despedida?
Apenas um capitulo de uma história perdida?
Aqueles momentos tão felizes em que a paixão era verdadeira
onde meu sorriso guardava emoção derradeira
será que os perdi eternamente?
eterno em minha mente...
Dói tanto e tão pouco parece doer
toma meu corpo por dentro de todo meu ser
mas o falso sorriso eu mostro para sobreviver
Um verso não escrito é como o que sinto
Um sonho de um breve raio solar de inverno que me tire desse inferno...
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Doce escuridão
Nem mais o coração batendo junto ao meu sacia minha sede agonizante
nem mais um labio tocando o meu mata minha fome delirante
nada mais nessa doce escuridão
clareia meu coração
Espinhos negros surgem dos mais variados locais
sangue puro a cada respirar
nas pronfundezas mais abissais
que pude visitar
Não consigo mais te encontrar
meu propósito apenas lamentar
não sinto mais minha própria esperança
fincada e esmagada foi com a ignea lança
Eu prossigo minha jornada
a virtude que guardava
ainda inalterada
Noturna lembrança daquele antigo amor
dele não sinto mais qualquer calor
Pedra coberta de musgo do tempo sem fim
és como deixaste simplesmente a mim
Aquele amor que jamais a casa irá retornar
eu apenas desejava mais uma vez te olhar
Aquela velha foto ainda carrego comigo em luto
esquecer eu reluto
A inocencia está guardada nela e nela navega
no oceanico olhar que minha alma carrega
o breve brilho um dia irá retornar doce escuridão
doce solidão
doce desilução
doce coração ?
O brandir das espadas em meu coração nunca irão parar
nem quando sua alma parar de cantar
a espera de teu amor reconquistar
A natureza dessa alma tão inquieta
a deriva desta goticula incerta
de pura vaidade
e saudade
Deixo as palavras para que leia antes de meu ultimo suspiro
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Realidade
Saudades, daquela realidade
onde a pureza
não se misturava com a maldade
Todos os dias parecem os últimos poentes
primeiros dias insolentes
Você nunca mais me reconhecerá, nem vai entender
nada será como antigamente
é dificil quando não existe mais nada a dizer
As rimas não fluem mais mesmo em meio a dor
são como pancadas de um martelo em um crânio fraturado
um mundo bipolar onde não se sabe direito mais qual a cor
Esse é meu limbo, onde eu guardo todo rancor
eu espero o momento certo de tentar voltar
amor
é palavra proibida até que eu descubra como me amar
Não sinto mais do que pena de muitos que vivem esse pequeno trecho de existência
tantas possibilidades e pouca latência
Drogar-se em um mundo negro de desconfiança
arriscando cada gota do orgulho
derretendo a velha aliança
A realidade é muito menos do que se vive infelizmente
é muito mais do que se vive dentro da mente
Desistimulo qualquer tipo de esperança
é a primeira a querer morrer
mas você irá antes dessa dança
será o primeiro a começar a derreter
A pior cadeia é a de uma vida que não encontra motivos de resistir
vivendo apenas para existir
medo de não existência
me soa como a minha realidade
impunidade
dessa minha demência
Cada lagrima que derramei
secou no leito que criei
onde meu corpo jaz
e a alma nada mais faz
Eu temia pela sua tristeza
temia por cada mentira que me contou
um estranho é tudo que sou
em sua aspereza
Eu temia ser solitário
mas nunca faria disso querido coração
uma data no meu calendário
o rompimento com toda minha emoção
Cada dia se arrasta como uma vibora feroz
cada dia é vivido como uma experiência atroz
Eu desejaria rebobinar minha mente
ser um ser inconsciênte
Eu desejejaria ser como um ciclo perfeito e acabado
mas apenas perco minhas noites aterrorizantes
no caminho agonizante
acordado
Meu castigo talvez seja tão leve quanto uma pluma
mas tudo que desejo é que a dor suma
não me interessa o que terei que fazer
mil vezes eu suplico por outra chance de viver
Poucas palavras definiriam melhor minha incapacidade
como a falta de vivacidade em meio a sobriedade
a loucura que me ronda como uma predadora
da minha sanidade
és minha caçadora
A rima é apenas uma forma de dizer
que tudo que escrevi até então significou que não...
não existe nada a fazer...
Realidade
pura maldade
pura saudade
pura verdade
pura calamidade
onde a pureza
não se misturava com a maldade
Todos os dias parecem os últimos poentes
primeiros dias insolentes
Você nunca mais me reconhecerá, nem vai entender
nada será como antigamente
é dificil quando não existe mais nada a dizer
As rimas não fluem mais mesmo em meio a dor
são como pancadas de um martelo em um crânio fraturado
um mundo bipolar onde não se sabe direito mais qual a cor
Esse é meu limbo, onde eu guardo todo rancor
eu espero o momento certo de tentar voltar
amor
é palavra proibida até que eu descubra como me amar
Não sinto mais do que pena de muitos que vivem esse pequeno trecho de existência
tantas possibilidades e pouca latência
Drogar-se em um mundo negro de desconfiança
arriscando cada gota do orgulho
derretendo a velha aliança
A realidade é muito menos do que se vive infelizmente
é muito mais do que se vive dentro da mente
Desistimulo qualquer tipo de esperança
é a primeira a querer morrer
mas você irá antes dessa dança
será o primeiro a começar a derreter
A pior cadeia é a de uma vida que não encontra motivos de resistir
vivendo apenas para existir
medo de não existência
me soa como a minha realidade
impunidade
dessa minha demência
Cada lagrima que derramei
secou no leito que criei
onde meu corpo jaz
e a alma nada mais faz
Eu temia pela sua tristeza
temia por cada mentira que me contou
um estranho é tudo que sou
em sua aspereza
Eu temia ser solitário
mas nunca faria disso querido coração
uma data no meu calendário
o rompimento com toda minha emoção
Cada dia se arrasta como uma vibora feroz
cada dia é vivido como uma experiência atroz
Eu desejaria rebobinar minha mente
ser um ser inconsciênte
Eu desejejaria ser como um ciclo perfeito e acabado
mas apenas perco minhas noites aterrorizantes
no caminho agonizante
acordado
Meu castigo talvez seja tão leve quanto uma pluma
mas tudo que desejo é que a dor suma
não me interessa o que terei que fazer
mil vezes eu suplico por outra chance de viver
Poucas palavras definiriam melhor minha incapacidade
como a falta de vivacidade em meio a sobriedade
a loucura que me ronda como uma predadora
da minha sanidade
és minha caçadora
A rima é apenas uma forma de dizer
que tudo que escrevi até então significou que não...
não existe nada a fazer...
Realidade
pura maldade
pura saudade
pura verdade
pura calamidade
sábado, 5 de julho de 2014
Bloqueio do Adeus
Antes era apenas um olhar
a me sussurar
a distancia pouco importava
era aquilo que me ligava
Agora vejo um ficticio bloqueio
onde você me mantém
não existindo qualquer outro meio
qualquer palavra que me mantenha bem
Eu fui colocado de joelhos e foram surrados
aqueles olhos de ternura agora estão calados
Olhos azuis que se tornaram vermelhos do mais puro rancor
a velha linha tenue
entre ódio e o amor
Nenhuma linha será lida
Nenhuma palavra terá vida
Donzela odiosa e odiada
mal reconhece em sua própria futilidade
que se esconde por trás de sua tenra idade
uma grande cilada
Quem chamas de amigo hoje pretende sua queda definitiva
seu conto de fadas será sempre derrubado de forma furtiva
saia da ilusão
viva o coração
Me jogaste no lixo junto com todas as lembranças
joguei junto deste lado todas as esperanças
Um adeus não foi suficiente para meu coração
vivi intensamente essa emoção
viveria por aquele amor
morreria por aquele amor
mesmo que fosse em extrema dor
encontre no lixo junto com meus restos mortais
e seus valores banais
O mais puro foi o que te ofereci
o mais impuro foi o que recebi
Quem te deu rosas perfumadas
recebeu suas admitidas grosserias
suas venenosas palavras
irão envenenar seus dias
Adeus bela
a me sussurar
a distancia pouco importava
era aquilo que me ligava
Agora vejo um ficticio bloqueio
onde você me mantém
não existindo qualquer outro meio
qualquer palavra que me mantenha bem
Eu fui colocado de joelhos e foram surrados
aqueles olhos de ternura agora estão calados
Olhos azuis que se tornaram vermelhos do mais puro rancor
a velha linha tenue
entre ódio e o amor
Nenhuma linha será lida
Nenhuma palavra terá vida
Donzela odiosa e odiada
mal reconhece em sua própria futilidade
que se esconde por trás de sua tenra idade
uma grande cilada
Quem chamas de amigo hoje pretende sua queda definitiva
seu conto de fadas será sempre derrubado de forma furtiva
saia da ilusão
viva o coração
Me jogaste no lixo junto com todas as lembranças
joguei junto deste lado todas as esperanças
Um adeus não foi suficiente para meu coração
vivi intensamente essa emoção
viveria por aquele amor
morreria por aquele amor
mesmo que fosse em extrema dor
encontre no lixo junto com meus restos mortais
e seus valores banais
O mais puro foi o que te ofereci
o mais impuro foi o que recebi
Quem te deu rosas perfumadas
recebeu suas admitidas grosserias
suas venenosas palavras
irão envenenar seus dias
Adeus bela
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Dia dos Namorados
Cá estou eu hoje, sentado em minha mesa, olhando pela janela vendo o dia passar.
Mil coisas a fazer e poucas poderiam mais me atormentar...
Meu coração continua a bater, não estou caindo, talvez eu esteja até voando longe agora
Eu perdi a dor e com ela o amor, mas todos sabemos que ela vive dentro nós não é mesmo?
Naquelas caixinhas pequenas e conturbadas que evitamos abrir, a poeira costuma deixar nossos sentidos irritados...
Escrevo hoje sobre o dia de amanhã
Não tenho ninguém... mas eu tenho a mim mesmo
Talvez eu espere uma ligação que nunca vai vir
Uma mensagem que nunca receberei
Uma volta talvez...
Mas talvez seja apenas uma palavra pra demonstrar minha desolação
Eu queria poder tomar um café em companhia melhor do que o menu
Andar por ai me faz sentir sozinho, então fico no meu canto
Sei que tenho amigos, tenho família, mas todos sabemos quando dizemos sozinhos o que isso significa
O coração precisa compartilhar algo que ainda não veio e talvez nunca venha, sempre em busca de algo que surge, cresce, muitas vezes falece ... inumeras vezes... e não sabemos direito como enterrar
Confesso que ainda sou péssimo nisso
Eu gostaria de fazer diferente dessa vez, mas não sei como...
O dia amanhã vai ser ideal por muitos motivos incriveis, mas para mim um dia normal, pois estarei tendo o normal da maioria... o de passar sozinho
Sei que ninguém vai ler isso, vai passar desapercebido, mas eu precisava escrever...
Obrigado a essas linhas que me fazem companhia em meio a essas letras que me desabafam
Mil coisas a fazer e poucas poderiam mais me atormentar...
Meu coração continua a bater, não estou caindo, talvez eu esteja até voando longe agora
Eu perdi a dor e com ela o amor, mas todos sabemos que ela vive dentro nós não é mesmo?
Naquelas caixinhas pequenas e conturbadas que evitamos abrir, a poeira costuma deixar nossos sentidos irritados...
Escrevo hoje sobre o dia de amanhã
Não tenho ninguém... mas eu tenho a mim mesmo
Talvez eu espere uma ligação que nunca vai vir
Uma mensagem que nunca receberei
Uma volta talvez...
Mas talvez seja apenas uma palavra pra demonstrar minha desolação
Eu queria poder tomar um café em companhia melhor do que o menu
Andar por ai me faz sentir sozinho, então fico no meu canto
Sei que tenho amigos, tenho família, mas todos sabemos quando dizemos sozinhos o que isso significa
O coração precisa compartilhar algo que ainda não veio e talvez nunca venha, sempre em busca de algo que surge, cresce, muitas vezes falece ... inumeras vezes... e não sabemos direito como enterrar
Confesso que ainda sou péssimo nisso
Eu gostaria de fazer diferente dessa vez, mas não sei como...
O dia amanhã vai ser ideal por muitos motivos incriveis, mas para mim um dia normal, pois estarei tendo o normal da maioria... o de passar sozinho
Sei que ninguém vai ler isso, vai passar desapercebido, mas eu precisava escrever...
Obrigado a essas linhas que me fazem companhia em meio a essas letras que me desabafam
sexta-feira, 30 de maio de 2014
esquecimento
" No jardim do seu esquecimento não existem rosas, as cores tendem ao cinza enevoado, arbustos com pontiagudos espinhos
Contudo...
Nos campos da minha memória ainda viva, machuco meus dedos, relembrando momentos, imaginando cores, penso estar tocando em rosas... mas sangro me ferindo em espinhos"
(Christian Thomas Oncken)
Contudo...
Nos campos da minha memória ainda viva, machuco meus dedos, relembrando momentos, imaginando cores, penso estar tocando em rosas... mas sangro me ferindo em espinhos"
(Christian Thomas Oncken)
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