terça-feira, 2 de julho de 2013

Olhos profundezas e tormentas

Olhos profundos, olhar oceânico
o destino do meu navegar
num breve piscar
coração em pânico

Olhos das tormentas, olhar da escuridão
o meu olhar entregaria minha alma
na mais perfeita calma
para o seu coração

O que me fez separar do meu porto desejado?
meu ímpeto de vitória
ou meu receio calado?

Não importa, tive que ancorar em alto mar
novamente sem um lugar para parar
novamente sem minha alma poder partilhar

Que venham as tormentas das profundezas
que das minhas inspirações tristes
ao menos as rimas mantenham suas distintas belezas

Que do meu piano em toques profundos da madrugada
entoe as cancões mais despreparadas

Para onde ir? receio de zarpar novamente
o mesmo receio que me fez estar aqui
sem alma nem mente

Ainda posso observar ao longe o conquistador daquela terra a proteger
mil canhões de proteção
e meu coração
a se perder
naquela oceânica imensidão

Sem outra saída para me recompor
preciso de tempo para tornar em esperança
essa minha atual dor

O amor, ah o amor
paixão vertida das mais rubra cor
tomou minha alma profundamente
em sua lamina reluzente

Sinônimo da máxima beleza
és tu Princesa

Então consolado pela lua decidi
eu iria me dedicar a ti
mesmo longe, mesmo perto
a canção que compus
que canto desde que desperto...

Ainda firme me mantenho a sorrir
pois não tenho lagrimas para chorar
nem forças para fugir

Ainda me mantenho encantado
no meu canto calado
contudo ainda realizado

Ainda mantenho meu coração
pois a princesa da beleza suprema
dos meus profundos sentimentos
exalto minha emoção




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