sábado, 27 de abril de 2013
Princesa de vidro (saga Princesa surreal final)
A luz se esvanece
poucas palavras podem me arrefecer
poucas palavras podem me aquecer
e tudo termina novamente
onde o calor desaparece
Caminhos paralelos
nunca entrelaçados
observo-a em seu castelo
com mil sorrisos quebrados
O coração do escapista é golpeado novamente
pela realidade inerente
mais um inverno pra suportar
Ainda me pergunto se é possível sonhar com o calor
se aqueles olhos na minha mente vão perdurar sem temor
se terei como aguentar
O calor das cores hoje ficaram acinzentadas
mas ainda perdura uma amizade inabalada
as palavras ditas nunca foram tão sinceras
desesperadamente guardadas como feras
sei que fiz o que a poesia me tornou
um eterno escapista que ainda não se domou
Não conseguirei esquecer a princesa
de toda sua grandeza
de realeza
Os vidros se quebram e sangra o coração
mais uma vez castigado
por um coração sem dó
nem perdão
o meu
sem o seu
O futuro não sei dizer
mas sei que estou sem ela
a noite cai
e eu apago a vela
O futuro quem é que dirá ?
a princesa surreal continuará
em sua estrada por seu coração
por sua emoção
Não se desrespeita o amor alheio
pois o seu amor não existe receio
os grilhões dos quais outrora meus pensamentos foram libertados
me deram asas novas
para sonhos renovados
nada é tão escuro que não possa colorir
essa é a mais valiosa lição
que da refração do vidro dos teus olhos
eu aprendi
A sempre a princesa irei servir
como obrigação da minha alma
que só a quer feliz
e a sorrir
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